Perspectivas em Transtornos do Desenvolvimento Cognitivo-Comportamental, Linguístico e Social

O termo Perspectivas significa “pontos de vista”. É vocábulo latino formado pelo prefixo “per-” (através, por completo), “specere”(observar, ver) e o sufixo -tivo” (relação ativa ou passiva). O termo Neurodesenvolvimento concerne ao Desenvolvimento Cognitivo-Comportamental, Linguístico e Social. O termo Perspectivas é especialmente apropriado ao espírito dessa obra, à sua natureza e escopo, já que apresenta pluralidade de pontos de vista indicativa da multiplicidade de visões e concepções do campo no presente.

O livro traz 41 capítulos escritos por 80 autores. O livro aborda Transtornos de Aprendizagem a partir das grandes áreas de cognição, funções executivas, processamento visual, desenvolvimento cognitivo e social e emocional, motivação, paralinguagem e gestualidade e prosódia, leitura e escrita, numeracia, inclusão, autorregulação, neurodiversidade, autoconfiança e criatividade, estimulação precoce, bullying e exclusão, e gamificação, dentre outras. O livro aborda Transtornos de Aprendizagem em diversos quadros como Transtorno do Espectro do Autismo, Dislexia do Desenvolvimento, Discalculia, Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade, Disfluência, Mutismo Seletivo, Surdez, dentre outras. Aborda também Transtornos do Sono e Aprendizagem, incluindo as relações entre sono, insônia, sonolência e desempenho acadêmico em crianças, adolescentes e jovens, bem como no Transtorno do Espectro do Autismo, entre outros.

Perspectivas sobre Transtornos do Desenvolvimento Cognitivo-Comportamental, Linguístico e Social explora algumas perspectivas distintas e inovadoras. Por exemplo, na perspectiva de Desenvolvimento Linguístico e Paralinguístico, o livro apresenta uma perspectiva seminal de pragmática da comunicação paralinguística, centrada em prosódia, gestualidade, mímica e pantomima. Além disso, ao colocar lado a lado perspectivas distintas sobre um mesmo tema, Perspectivas sobre Transtornos do Desenvolvimento Cognitivo-Comportamental, Linguístico e Social permite comparar a fundo essas perspectivas, analisar bem os argumentos que as diferenciam, identificar as convergências que as tornam complementares e as divergências que as tornam irreconciliáveis. Isso permite ao leitor exercer juízo autônomo e esclarecido. Tal choque entre perspectivas distintas é ilustrado na crítica ao conceito de Neurodiversidade enquanto movimento identitário, e na crítica à baixa cientificidade da Comunicação Facilitada como recurso de comunicação para pacientes ou escolares sem fala.